Bem vindos ao Blog Psicologia aos 50. Uma homenagem aos 50 anos da Psicologia no Brasil, à minha amada mãe e, porque não, à realização dos nossos sonhos!

51 na Psicologia aos 50 - Quarta parte (o micão)

Na hora de ir embora foi o maior mico de todos.
Já estávamos saindo quando a Colegona me pediu uma carona até o Centro.
- Mas peraí um momentinho que eu tenho que falar com a Coleguinha...
E eu para ela:
- Mas nós estávamos juntas até agora! Você estava sentada ao lado dela na Oficina! Não podia ter falado com ela lá?
Ela nem me respondeu. Bateu de ombros e foi saindo. Eu continuei reclamando, me virando para um pequeno grupo de colegas que estava sentado próximo:
- Vocês estão vendo só? Na hora de ir embora ela resolve falar com a outra...
O pessoal me sorriu meio amarelo, e eu continuei:
- Por essas e por outras é que eu dou graças a Deus de não ser homem nem lésbica. Mulher é um bicho muito complicado. Imagina se eu tivesse que namorar ou casar com uma. Já basta o relacionamento de amiga!
Aí todo mundo riu (agora eu sei que foi de mim, e não pra mim...rs).
E o pior: Ela falou que ia falar com a Coleguinha, mas parou para falar com o Coordenador, no meio do caminho!
E eu olhando para eles, sem entender nada. Até que os dois se aproximaram de mim:
- Cara: você tem mesmo que ir embora - perguntou o Coordenador.
- Eu tenho, sim - respondi - A minha Tia e a minha prima ficaram de ir lá em casa hoje...
- É que nós estávamos preparando uma festa surpresa pra você - ele disse.
Eu não sabia onde enfiar a cara.
- É claro - falou a Colegona - pra que você acha que era aquele dinheiro “para o gelo”?
- Jura?!  - não olhei para os lados, mas tenho quase certeza que todo mundo estava rindo de mim...rs
- É - ele corroborou - Você vai ficar, então?
- Não posso. Meu filho está trabalhando. E elas já estão indo pra lá. Não tem ninguém, nem pra abrir a porta pra elas...
- Quer dizer, então, que a sua família é mais importante do que nós, pra você - é obvio que ele estava de pilhéria...rs
- Claro! - nem pestanejei.
Aí sim, todo mundo riu...
Fomos então até a cozinha, conversar com a coleguinha que, obviamente, estava envolvida na surpresa.
- Poxa, gente, não precisava ter contado nada pra ela. A gente guardava a surpresa pra amanhã...
- Sei - olhei em volta - mas cadê a festa?
- O pessoal ainda vai comprar o bolo... - foi a resposta.
- Então sinto muito, mas não posso deixar a minha tia bater com a cara na porta... - fiquei meio tristinha...
- Não tem problema, não vai ser mais surpresa, mas a gente faz a festa amanhã...
- Tudo bem - falei.
E o Coordenador não perdeu a oportunidade:
- Ah! Surpresa ela vai ter sim! Quando o bolo chegar a gente come tudo, e amanhã não vai ter festa nenhuma!
É por essas e por outras que eu não sou muito fã de surpresas... rs

Um comentário:

  1. É, uma coisa devo concordar... foi um dia de muito aprendizado, mas também muito, mas muito divertido, com direito a micos e King Kongs

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